Ex-esposa de Roberto Setúbal, dono do Itaú, é acusada de agressão e descumprimento de decisão judicial
Em meio a uma disputa judicial pela guarda compartilhada da filha de um ano, Daniela Fagundes, ex-esposa de Roberto Setúbal, copresidente do Conselho de Administração do Itaú, foi acusada de agressão, ameaças e descumprimento de decisões judiciais. Os fatos, que ocorreram em São Paulo, foram registrados em boletins de ocorrência pela equipe de segurança de Setúbal, que alega ter sido vítima de injúria e violência por parte da ex-companheira.
De acordo com documentos obtidos pela reportagem, Daniela teria perdido o controle durante um desentendimento sobre a entrega da criança ao pai nos dias estabelecidos pela Justiça. Testemunhas relatam que, em um momento de tensão, ela teria rasgado uma decisão judicial na frente de Setúbal e de sua equipe, além de partir para agressões físicas e verbais.
O casal, que se separou em dezembro de 2024, mantém uma batalha legal pela guarda compartilhada da filha. A Justiça já havia estabelecido um cronograma para que a criança ficasse sob os cuidados de cada um dos pais em dias específicos. No entanto, Daniela é acusada de descumprir reiteradamente as intimações, o que teria levado ao acirramento dos ânimos entre as partes.
Roberto Setúbal, um dos nomes mais influentes do setor financeiro brasileiro, tem evitado comentários públicos sobre o caso. Por meio de seus advogados, ele reforçou que está seguindo os trâmites legais para garantir o bem-estar da filha e o cumprimento das decisões judiciais. Já a defesa de Daniela Fagundes não se manifestou até o momento.
O caso, que envolve uma das famílias mais ricas do país, chama a atenção não apenas pela exposição de conflitos pessoais, mas também pela complexidade das disputas judiciais que envolvem a guarda de crianças. A situação serve como um alerta para os desafios enfrentados por famílias em processos de separação, especialmente quando há divergências sobre o cumprimento de acordos estabelecidos pela Justiça.
A polícia investiga as denúncias apresentadas por Setúbal, enquanto o caso segue sob sigilo na Vara de Família responsável pelo processo de guarda. A expectativa é que novas decisões judiciais sejam tomadas para evitar que os desentendimentos se agravem ainda mais.
