
Durante a pandemia, mãe assume lugar da filha em livro e transforma dor em cura por meio da escrita.
A escritora Nina Galvão narra como a crise de ansiedade da filha em 2020 deu origem a um capítulo emocionante de superação publicado em obra organizada pela educadora Renata Tigre
A pandemia de 2020 foi marcada por perdas, medos e incertezas. Para a mãe escritora Nina Galvão, foi também um período de reencontro com sua própria história. Diante da impossibilidade de sair de casa e da crise de ansiedade enfrentada pela filha, escritora decidiu matriculá-la em um curso remoto como forma de distração e alívio emocional.
O que ela não esperava era que esse gesto simples se tornaria o ponto de partida para uma grande transformação. A professora responsável pelo curso, Renata Tigre, percebeu sinais de sofrimento emocional em alguns alunos — muitos deles com histórico de depressão e transtornos de ansiedade — e teve a iniciativa de convidá-los a escrever um livro coletivo, narrando suas histórias de superação.
Entre os convidados, estava a filha de escritora. Por ser muito tímida, a jovem recusou o convite. Foi nesse momento que escritora sentiu que algo maior estava sendo conduzido por Deus. “Não acredito em coincidências, acredito em propósitos”, declara. Ao pedir à professora para escrever em nome da filha, recebeu um “sim” acolhedor: “Seria um diferencial uma mãe contar essa história”, disse Renata.
O processo de escrita levou a escritora a reviver um passado sombrio, com lágrimas e coragem, mas também reacendeu nela a confiança de que sua história poderia tocar vidas. “Mergulhei em emoções intensas, mas me senti guiada por Deus a deixar um legado”, afirma.
O capítulo de Nina Galvão integra um projeto literário coordenado por Renata Tigre, que já reúne outros autores transformando suas vivências em páginas de cura e fé.
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